quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O sol nos queima,
o azul nos condena,
e os ventos nos levam,
pra onde o mar se emenda.

Se o ser é tão eu,
como pode não ser tão meu?

Todos nos olham,
com olhares de fumaça,
todos nos fuzilam,
como se fôssemos uma só massa.

Se ficar é tão necessário,
como podemos deixar somente no imaginário?

Hoje o tempo corre,
Hoje o mundo morre.
E o que antes era horror,
hoje não passa de um louvor.

Tanta inveja,
Tanta vingança,
Que quase já não cabe mais tanta matança.

É num free-lance que partimos,
e é nele que decaímos.

Porque você não vem,
mudar o mundo que o contem?

Porque você não se apaixona, 
e confia em quem tanto lhe faz bem?

As cores podem ser mais vivas,
mas é preciso um pouco de cafeína.



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