segunda-feira, 10 de junho de 2013

Eu, fora de mim.


Sempre eu.

A sociedade está disposta em robóticos do capitalismo que vivem num mundo irreal em que achamos que temos liberdade de expressão e por isso somos livres, quando ao contrário mal percebemos que estender um cartaz a favor do casamento gay passa longe de sermos aceitos na sociedade. E pior ainda, quando somos falsamente aceitos nos sentimos bem, ou melhor, fingimos que sim. É incrível como nos enganamos com nós mesmos e com o que produzimos em tempo de vida.
Pessoas que se dizem boas e que acreditam fielmente ser boas não aceitam se colocar no lado do "mal" e tentar ao mínimo compreender esse mundo outro que parece tão distante de nós. Muitos afirmam que a sociedade é dividida entre os bons e os maus mas não se dão conta de que somos bem e mal ao mesmo tempo, e a única coisa que nos diferencia é quais atitudes tomamos em determinadas situações, o que também é referencial e se você tiver a humildade e capacidade de se distanciar do fato vai sempre perceber que o meu ato considerado "bom" por mim e pela Ordem Correta de Agir em Vida vai ter um lado ruim para alguém, e aí deixa de ser dividido entre bons e maus.
Desde que nascemos aprendemos o que se pode e o que não pode fazer. O certo e o errado. Aí é que começamos a seguir a linha que nos mantem convivendo em sociedade, apesar das irregularidades que enfrentamos. Então criamos um pensamento influenciado que é mostrado para ser seguido e poucas vezes refletimos a respeito. Crescemos, nos tornamos adultos e vivemos dias corridos em que trabalhamos para comer, ter lazer, e principalmente para pagar as contas que não saem do vermelho. Quem tem tempo pra pensar e filosofar é realmente diferenciado da sociedade e um ser particular.
Diante de toda a nossa rotina difícil mas que tem seus momentos de prazer, não nos damos conta de que é necessário sair do casulo e ver lá do alto o que ninguém vê quando está envolvido de corpo e alma. É aí que criamos habilidades para compreender situações simples que nos incomodam no dia a dia e o que parecia enorme torna-se compreensível.

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